Numa época em que as taxas de juro do crédito à habitação estão em mínimos históricos pode parecer mais apelativa a ideia de contrair empréstimo para comprar casa.
Para a grande maioria dos agregados familiares esta é também a única forma de o fazer.
Ainda que as prestações pareçam estar em valores razoáveis, tendo em conta que um empréstimo bancário é habitualmente contraído por várias dezenas de anos, há que não esquecer que as mesmas estão sujeitas a futuras variações das taxas de juro, sendo estas também muito sensíveis a potenciais oscilações dos mercados.
Deste modo, é fundamental garantir um contrato com a sua instituição de crédito com as melhores condições possíveis, sendo uma parte determinante o spread que terá associado.
O spread bancário é, em modo geral, a taxa que a instituição financeira cobra pelo empréstimo que cede, calculada pela diferença entre o valor a partir do qual remunera as suas aplicações financeiras (depósitos, etc.) e o valor que cobra para emprestar o mesmo dinheiro.
A sua capacidade de negociação do spread que paga pelo empréstimo está diretamente ligada à dimensão dos seus depósitos e outros produtos financeiros e às garantias que dá de reembolso do empréstimo concedido.
A sua taxa de esforço é a sua capacidade para pagar a mensalidade do crédito à habitação.
Os bancos terão mais abertura a aprovar o empréstimo se a sua taxa de esforço for inferior a 35%, podendo chegar a 40%. Acima disto poderá ser difícil obter a aprovação.
Sendo assim, esta semana deixamos-lhe algumas dicas essenciais para aumentar as suas hipóteses de negociar o seu crédito habitação com o spread mais baixo possível.
1 – A sua taxa de esforço é a sua capacidade para pagar a mensalidade do crédito à habitação. Os bancos terão mais abertura a aprovar o empréstimo se a sua taxa de esforço for inferior a 35%, podendo chegar a 40%. Acima disto poderá ser difícil obter a aprovação.
2 – Peça um empréstimo 20% inferior ao valor da avaliação do imóvel. O que implica que terá que ter disponível a verba que falta para dar uma entrada com capital próprio.
3 – Comprove a sua estabilidade profissional. Os bancos querem garantias de que vai cumprir com o pagamento da prestação, mesmo que as taxas de juro subam. Uma declaração da entidade empregadora dar-lhe-á vantagem e, se for efetivo, tanto melhor!
4 – Dê garantias adicionais. Se tiver fiadores ou outros imóveis como garantia, terá maior capacidade de negociação para assegurar a aprovação do Crédito Habitação com as melhores condições.
5 – Subscreva produtos ou serviços bancários para baixar o spread, por exemplo, cartões de crédito, PPR (Plano Poupança Reforma), domiciliação de rendimentos, etc, são produtos que ajudam a diminuir o spread bancário.
Tenha, porém, cuidado com os custos associados produtos que podem ser mais altos que a poupança conseguida.
Baseado num artigo www.doutorfinancas.pt
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